O governo de São Paulo vai manter a antecipação da dose de reforço da vacina contra a Covid-19. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu uma nota técnica recomendando a não redução do intervalo de cinco para quatro meses. De acordo com o órgão, não há evidências de que os benefícios do adiantamento superem os riscos. O governador João Doria (PSDB) diz que o estado é soberano para tomar esta decisão e que seguirá as orientações do Centro de Contingência. “Não seguiremos orientação do Comitê Médico. A Anvisa é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, mas não tem o poder de determinar, coibir decisões estaduais. Constitucionalmente, aliás, isso foi reforçado por decisão recente apresentada pelo Supremo Tribunal Federal, cabe aos Estados definirem suas políticas de vacinação e as suas políticas de saúde”, argumentou o governador. Estão aptos a receber o reforço aqueles que tomaram as duas doses da AstraZeneca, Coronavac e Pfizer. A recomendação através da nota da Anvisa para não antecipar a aplicação dos imunizantes foi enviada à prefeitura da capital paulista.
*Com informações do repórter Daniel Lian
Fonte: Jovem Pan