Embaixador da China confirma novo envio de insumos para produção de vacinas

Governador João Doria quer a ajuda do embaixador chinês ajuda para evitar novos atrasos na entrega das vacinas

O embaixador da China no Brasil, Yan Wanming, confirmou nesta quinta-feira, 20, a liberação de novos lotes de insumos para vacinas contra Covid-19 do Instituto Butantan e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O anúncio aconteceu durante reunião com os governadores de São Paulo, João Doria, do Maranhão, Flávio Dino, do Piauí, Wellington Dias, e do Amapá, Waldez Góes, além do presidente do Butantan, Dimas Covas,  para discutir a falta da matéria-prima. O atraso no envio do chamado Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) levou à suspensão do envase dos imunizantes. Segundo o embaixador, o volume a ser liberado é suficiente para a produção de 16,6 milhões de doses. “A China tem feito uma contribuição chave para a vacinação no Brasil, como já disseram os governadores. o Brasil é o quinto país que mais vacinou contra a Covid-19″, ressaltou. A primeira entrega está prevista para acontecer neste sábado, 22, quando a Fiocruz receberá insumo suficiente para a produção de cerca de 12 milhões de doses. Na semana que vem, três mil litros de IFA da CoronaVac, que correspondem a cinco milhões de doses, chegam a São Paulo.

Atualmente, o Instituto Butantan tem dois contratos com o Ministério da Saúde para a entrega de 100 milhões de doses ao Plano Nacional de Imunização (PNI). Ao todo, já foram entregues 47,2 milhões de unidades da vacina contra a Covid-19. Em audiência na Câmara após a reunião com embaixador, o diretor da instituição admitiu que incertezas sobre os próximos lotes persistem. “Pedi esforços no sentido de liberar os sete mil litros reatentes o mais rapidamente possível para que não haja, de nenhuma maneira, a interrupção do cronograma, que o cronograma não seja prejudicado”, disse. O governador João Doria quer a ajuda do embaixador chinês ajuda para evitar novos atrasos. “Faço o mesmo apelo que foi feito pelos governos Dino, Waldez e Wellington, é uma questão humanitária, embaixador, precisamos que a sua intervenção junto ao governo chinês, e fazendo saber a própria Sinovac, que precisamos dos insumos para produção da vacina”, disse. Doria propôs ainda que a compra de vacinas chinesas em aprovação pela Anvisa seja feita pelo Fórum dos Governadores e não mais pelo pelo Ministério da Saúde.


Fonte: Jovem Pan

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