Ernesto Araújo lamenta invasão ao Capitólio, mas alerta: ‘Há que investigar se houve infiltrados’

Ernesto Araújo se posicionou por meio das redes sociais

O chanceler brasileiro Ernesto Araújo usou as redes sociais nesta quinta-feira, 7, para se posicionar sobre a invasão ao Capitólio dos Estados Unidos e defender parte dos apoiadores do republicano Donald Trump que questionam o processo eleitoral que elegeu o democrata Joe Biden com maioria dos votos ainda no fim de 2020. “Há que reconhecer que grande parte do povo americano se sente agredida e traída por sua classe política e desconfia do processo eleitoral”, afirmou, garantindo que duvidar da idoneidade de um processo eleitoral não significa a rejeição a uma democracia. “Uma democracia saudável requer, como condição essencial, a confiança da população na idoneidade do processo eleitoral”, afirmou. O ministro das Relações Exteriores também defendeu algumas das pessoas presentes no local afirmando que elas não deveriam ser classificadas como “fascistas”.

“Há que parar de chamar ‘fascistas’ a cidadãos de bem quando se manifestam contra elementos do sistema político ou integrantes das instituições. Deslegitimar o povo na rua e nas redes só serve para manter estruturas de poder não democráticas e seus circuitos de interesse”, pontuou. Ele também questionou a ideologia e os interesses das pessoas presentes na invasão que deixou quatro mortos. “Há que investigar se houve participação de elementos infiltrados na invasão”, apontou. Araújo também cobrou investigações sobre as mortes e disse que nenhuma sociedade deve colocar instituições acima do “escrutínio popular”.


Fonte: Jovem Pan

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