De origem italiana, o panetone caiu no gosto do brasileiro. É um dos símbolos mais tradicionais do Natal e “fase doce” aguardada pelos produtores. A Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias, Pães e Bolos Industrializados espera crescimento de 10% nas vendas neste ano sobre 2020, um movimento de R$ 890 milhões no período sazonal de novembro a janeiro e elevar em 3% o volume, com vendas de 41 mil toneladas. Com uma fábrica instalada há décadas em São Paulo, o empresário Mário Martins da Costa Júnior comemora a chegada das festas de final de ano “Não existe mais Natal sem panetone. Natal virou um símbolo, né? Ele é o presente que está em todas as famílias, em todas as mesas de Natal já há muito tempo e vem ganhando força ano a ano. Tem se tornado ainda mais relevante como um símbolo, um ícone de Natal”, aponta o empresário.
Mário afirma que o setor conseguiu atravessar bem o período de pandemia e irá produzir 1 milhão de panetones, com recorde de 720 toneladas do produto. “Nossa expectativa é de um crescimento de 20% em relação ao ano passado. O ano passado já foi, apesar de todas as dificuldades e contratempos que tivemos durante o ano, um Natal muito bom e esse ano será ainda melhor com 20% de expectativa em crescimento das vendas”, estima. O panetone é a estrela do Natal, mas o consumidor vai perceber que o produto também está mais caro em 2021. “Nós fizemos uma ginástica também interna para fazer boas negociações, principalmente com uma escassez bastante grande em matérias-primas, em matéria de embalagem. Todas as empresas sofreram de alguma forma com esses aumentos. Mas, no final das contas, nós conseguimos otimizar bastante algumas alguns processos internos, ser competitivos nas negociações e preços da aquisição dos insumos. Estamos aí com uma linha com aumento de preço em torno de 10% em relação ao ano passado”, afirmou.
Fonte: Jovem Pan