Exportação de vacinas de Oxford vindas da Índia deve ocorrer em janeiro, diz governo

No domingo, 3, presidente do Instituto Serum, da Índia, havia dito que doses seriam entregues apenas ao governo indiano

O governo brasileiro afirmou, nesta terça-feira, 5, que a exportação de dois milhões de doses das vacinas de Oxford produzidas na Índia deve ocorrer ainda em janeiro. Os Ministérios da Saúde e das Relações Exteriores afirmaram, por meio de nota conjunta, que “as negociações entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Serum da Índia para a importação pelo Brasil de quantitativo inicial de doses de imunizantes contra a Covid-19 encontram-se em estágio avançado, com provável data de entrega em meados de janeiro”. O comunicado foi divulgado horas depois de o instituto indiano e o laboratório Bharat Biotech ressaltarem que não há veto à exportação a nenhum país.

“Agora que duas vacinas receberam autorização de uso de emergência na Índia, o foco está na fabricação, fornecimento e distribuição, de modo que as populações que mais precisam recebam uma vacina de alta qualidade, segura e eficaz. Ambas as nossas empresas estão totalmente engajadas nesta atividade e consideram nosso dever para com a nação e o mundo em geral garantir uma distribuição tranquila de vacinas”, diz o texto, divulgado por Adan Poonawalla, presidente do instituto Serum, em seu perfil no Twitter.

No domingo, 3, porém, Poonwalla havia afirmado que a empresa só poderia fornecer doses do imunizante ao governo indiano. “Nós só podemos disponibilizar as vacinas ao governo da Índia no momento”, disse em entrevista ao jornal India Today. Segundo ele, a exportação para a aliança Covax, coalizão global de vacinas da qual o Brasil faz parte, só deve ser iniciada entre março e abril. O instituto Serum pretende produzir entre 200 e 300 milhões de doses da vacina até o mês de dezembro de 2021.


Fonte: Jovem Pan

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