Gaviões da Fiel repudia emenda apresentada por Gleisi Hoffmann; entenda

A Gaviões da Fiel reprovou a emeda apresentada pela deputada federal Gleisi Hoffmann

A Gaviões da Fiel, principal organizada do Corinthians, emitiu uma nota na manhã desta quinta-feira, 14, repudiando a proposta de emenda parlamentar ao Projeto de Lei 2336/2021, a chamada “Lei do Mandante”, apresentada pela deputada federal Gleisi Hoffmann. Nela, a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) gostaria que as torcidas uniformizadas recebessem 5% dos valores repassados pelas TVs aos clubes pela compra dos direitos de transmissão – a proposta, porém, foi recusada na Câmara dos Deputados. Em comunicado, a Gaviões tratou a ideia como “absurda”, ideia enfatizada nas diversas palavras em maiúsculo no decorrer do texto. “Torcedor corintiano, ressaltamos que a razão da existência dos Gaviões da Fiel Torcida é o Sport Club Corinthians Paulista, desde 1969. Nascemos como uma força independente a fim de fiscalizar. Uma entidade SEM FINS LUCRATIVOS, e é isso que nos permite fiscalizar o gigante Corinthians. Dessa forma, repudiamos o PL (projeto de lei) 2336 apresentado ontem (14) pela deputada federal Gleisi Hoffmann. O PL prevê o direito à participação da divisão dos lucros dos jogos com as torcidas organizadas. NÃO CONCORDAMOS COM ESTE PROJETO DE LEI ABSURDO E NÃO ACEITAMOS QUALQUER VINCULAÇÃO DE NOSSA ENTIDADE COM A ANATORG. Os Gaviões nasceram pra poder reivindicar”, escreveu a organizada.

A justificativa de Gleisi Hoffmann é a de que as organizadas “fazem a festa nas arenas e desenvolvem muitas ações sociais junto aos participantes”. Apesar da emenda da deputada federal petista ter sido recusada, na tarde da última terça-feira, a Câmara dos Deputados aprovou a “Lei do Mandante”, que altera a comercialização nos direitos de transmissão dos jogos de futebol. O PL dá aos clubes mandantes das partidas os direitos de negociar a transmissão da partida. Pela lei atual, esse direito pertence aos dois times que disputam o campeonato, o da casa e o visitante. Ao todo, 432 deputados foram favoráveis ao projeto, e 17 foram contra. Agora, o texto segue para apreciação no Senado. Em caso de nova aprovação, o PL vai para sanção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).


Fonte: Jovem Pan

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