Governo lança nova carteira de identidade com número único

Presidente Jair Bolsonaro (PL) anuncia a criação de um novo documento com identificação única, a Carteira de Identidade Nacional

O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou nesta quarta-feira, 23, de uma cerimônia no Palácio do Planalto para o lançamento da Carteira de Identidade Nacional. A iniciativa visa unificar todos os documentos estaduais em um único registro, isso porque, atualmente, cada estado emite um documento para os cidadãos. A digitalização utilizará o CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) como número único para registro nacional. No cartão, que será disponibilizado de maneira gratuita tanto de maneira física quanto digital, também terá um código QR que irá conter todas as informações pessoais do indivíduo. Os institutos de identificação terá até o dia 6 de março de 2023 para se adequarem à mudança.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a citar o avanço digital do país como um dos fatores para a eleição do presidente Bolsonaro, que teve grande parte da sua campanha em 2018 difundida pelas redes sociais. “Da mesma forma que as novas tecnologias fizeram rupturas de negócio, aconteceu a mesma coisa no universo político. Ninguém tem o monopólio da comunicação com a população brasileira”, afirmou. Segundo o ministro, a carteira digital faz parte de um projeto digital que vai unir diversos serviços, como atendimentos na saúde e na assistência social. “Me asseguro que o Brasil está bem à frente de 80% das economias avançadas”, afirmou.

Críticas ao Supremo Tribunal Federal

Durante seu discurso, o presidente enumerou as conquistas realizada pelo governo, ressaltou que as Forças Armadas foram convidadas a participar do processo eleitoral nos pleitos deste ano e aproveitou o púlpito para tecer críticas à atuação do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com Bolsonaro, “geralmente, quem busca tolher a liberdade e impor um regime de força em um país é o chefe do Executivo. Aqui é exatamente ao contrário, é o chefe do Executivo que resiste”. O político ainda classificou como “inadmissível” que o Estado obrigue crianças e adolescentes a se vacinarem, uma vez que a guarda do menor é de atribuição dos pais.


Fonte: Jovem Pan

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