O governo federal deve lançar em breve um programa de testagem em massa da população brasileira. A ideia é agilizar o diagnóstico da Covid-19 e, com isso, diminuir o contágio. Para isso, o governo promete implementar uma nova metodologia aplicando testes baseados nos chamados antígenos. De qualquer forma, a medida não acaba com a necessidade de se adotar as chamadas medidas não farmacológicas. Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, apenas o uso de máscaras e o distanciamento social, associados à vacinação em massa da população, é que podem ajudar o país a vencer a pandemia.
“Em breve, lançaremos um programa de testagem da população usando testes antígenos, que são mais rápidos, e assim conseguir identificar casos positivos e contactantes para adotar melhores medidas de quarentena e reduzir a transmissão dessa doença”, afirmou. Queiroga também falou, nesta quarta-feira, 28, sobre a dificuldade que alguns municípios do país estão enfrentando para aplicar a segunda dose da vacina CoronaVac. O Ministério da Saúde recomendou a aplicação de todos os imunizantes diante do compromisso de entregar novas remessas a tempo para aplicação da segunda dose, o que não ocorreu. De acordo com o ministro, a situação deve estar normalizada até a próxima semana.
“Alguns pacientes fizeram a primeira dose e, quando chegou o tempo da segunda, não estava disponível. Não há problema. Os pacientes, assim que chegar a CoronaVac, podem fazer a segunda dose. Esperamos mais doses entregues na próxima semana, suficientes para regularização nacional dessa segunda dose.” As declarações do ministro ocorreram logo após a terceira reunião do Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento da Pandemia da Covid-19. O colegiado é composto por representantes dos três poderes da república e foi criado para unificar ações de combate à pandemia.
*Com informações do repórter Antônio Maldonado