Instituto Butantan e Fiocruz ainda não enviaram todos documentos solicitados pela Anvisa

Instituto Butantan e a Fiocruz enviaram pedidos de uso emergencial de vacinas contra a Covid-19 à Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) enviou nesta quinta-feira, 14, ofícios ao Instituto Butantan e à Fiocruz solicitando documentos para dar prosseguimento à análise do pedido de uso emergencial das vacinas. A Anvisa pediu para que os dados faltantes sejam enviados ainda nesta quinta. A agência prevê divulgar o resultado das análises no domingo, 17, mas o prazo, porém, pode sofrer com o atraso na entrega dos dados por parte dos laboratórios. Na última sexta-feira, 8, o Instituto Butantan enviou o pedido de uso emergencial da CoronaVac, vacina desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac e o Butantan, à Anvisa. Já no dia seguinte, a agência enviou ofício ao instituto alegando falta de dados e pedindo os documentos necessários para a análise estatística. “Foi reiterada ao instituto a necessidade de envio dos dados faltantes e complementares solicitados após a etapa de triagem inicial feita pela agência. Esses dados ausentes já haviam sido solicitados”, diz nota da Anvisa.

Segundo a agência, uma parte dos dados em relação ao estudo de imunogenicidade foram enviados na quarta-fera, 13, pelo Butantan. “A agência recebeu, também na noite de ontem, um comunicado em que o Instituto Butantan afirma que solicitou à empresa internacional [Sinovac], parceira no desenvolvimento da vacina, que enviasse as informações com a maior brevidade possível. O Butantan informou ainda, nesse mesmo comunicado, que acredita que muitos dos questionamentos restantes serão atendidos com o envio dessas informações adicionais”, afirma nota. A agência informa que o Butantan garantiu que as informações seriam enviadas até a sexta-feira, 15. À Fiocruz, foram solicitados dados de comparabilidade, estabilidade e transporte da vacina de desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca. “Os dados complementares foram solicitados após a etapa de triagem inicial da Anvisa e no decorrer das análises da equipe técnica da Agência.”


Fonte: Jovem Pan

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