Instituto Gamaleya reafirma eficácia da Sputnik V após Alberto Fernandéz pegar Covid-19

O presidente da Argentina, Alberto Fernandéz, disse que teve febre e dor de cabeça, mas que já está se sentindo bem

O Instituto Gamaleya, laboratório da Rússia responsável pelo desenvolvimento da Sputnik V, respondeu à postagem em que o presidente da Argentina, Alberto Fernandéz, anuncia estar infectado pelo novo coronavírus. O mandatário já tinha tomado a primeira dose da vacina contra a Covid-19 em janeiro e a segunda em fevereiro, mas confirmou através do Twitter que recebeu resultado positivo para um teste de antígeno após ter tido febre e dor de cabeça. “Apesar de estarmos aguardando a confirmação pelo teste PCR, já estou isolado, cumprindo o protocolo em vigor e seguindo as orientações do meu médico pessoal”, escreveu neste sábado, 3. Poucas horas depois, o Instituto Gamaleya respondeu: “Estamos tristes em ouvir isso. A Sputnik V é 91,6% eficaz contra infecções e 100% eficaz contra casos graves. Se infecção for realmente confirmada, a vacinação garante uma recuperação rápida sem sintomas graves. Desejamos a você uma recuperação rápida!”.

Além da Argentina, a Sputnik V já está sendo distribuída em outros 16 países estrangeiros. No Brasil, a Anvisa ainda está analisando o pedido de uso emergencial da vacina, mas recentemente as cidades do Rio de Janeiro, Niterói e Maricá já fecharam contratos para compra de doses. O presidente da Rússia, Vladmir Putin, recebeu a primeira dose de um imunizante contra a Covid-19 no dia 23 de março. No entanto, a vacinação do mandatário de 68 anos aconteceu sem a presença das câmeras e o governo se recusou a revelar qual imunizante foi utilizado. “Todas as três vacinas russas são absolutamente confiáveis, seguras e eficazes”, limitou-se a dizer o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, em entrevista coletiva, referindo-se à Sputnik V, à EpiVacCorona e à CoviVac. De acordo com a mídia russa, a expectativa do governo é que o fato de Putin ter recebido a injeção estimule a campanha de vacinação contra novo coronavírus, que está tendo pouca adesão da população.


Fonte: Jovem Pan

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