Júri que decidirá futuro de policial que matou George Floyd é escolhido

Junto com o seu advogado, Derek Chauvin acompanhou o processo de escolha de jurados o mais isentos possíveis para julgá-lo

O processo de seleção dos jurados que participarão do processo contra Derek Chauvin, acusado de matar George Floyd, foi concluído nesta terça-feira, 23. O tribunal demorou duas semanas para escolher 12 pessoas entre as cem opções de candidatos devido à necessidade de encontrar cidadãos que pudessem ter uma visão o mais neutra possível sobre o caso, que repercutiu na mídia internacional e gerou uma onda de protestos contra o racismo e a violência policial. Foram excluídos todos os que já assumiram ter formado sua opinião sobre o caso ou os que davam respostas consideradas insatisfatórias sobre suas opiniões em relação à polícia e ao movimento Black Lives Matter. No final das contas, fazem parte do júri uma avó afro-americana aposentada, dois homens de famílias inter-raciais, dois imigrantes, duas mães solteiras brancas e uma enfermeira. Todos eles afirmam ter assistido pelo menos alguma parte do vídeo da morte de George Floyd, mas consideraram ainda assim serem capazes de apresentar uma decisão justa e imparcial. A mídia norte-americana também considerou que a composição do grupo representa bem a diversidade dos Estados Unidos. O julgamento do ex-policial, que ajoelhou sobre o pescoço da vítima durante nove minutos, está previsto para começar no dia 29 de março. Ao final das apresentações da procuradoria e dos advogados de defesa, que devem durar três a quatro semanas, os 12 jurados se retirarão do tribunal para discutir a portas fechadas as três acusações contra Derek Chauvin: assassinato, homicídio involuntário e homicídio culposo do afro-americano em 25 de maio de 2020.


Fonte: Jovem Pan

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