Um dia após apresentação de denúncia pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, o Tribunal de Justiça do Estado decretou nesta sexta-feira, 7, a prisão preventiva de Monique Medeiros e Jairo Santos Souza Júnior, o Dr. Jairinho, mãe e padrasto do menino Henry Borel, espancado até a morte no apartamento em que morava com o casal na Barra da Tijuca no dia 8 de março. A decisão, emitida pela juíza Elizabeth Machado Louro, torna o casal réu pela morte do menino e converte a prisão temporária do casal, que era válida até este sábado, 8. Em nota, a defesa de Monique Medeiros, representada pelos advogados Thiago Minagé, Hugo Novais e Thaise Mattar Assad, afirmou que a prisão da mãe de Henry é “injusta e desnecessária” e disse que “a verdade” prevalecerá. “A verdade ficará esclarecida no curso da ação penal”, diz trecho do posicionamento.
Uma das justificativas dadas pela juíza na decisão foi de que o casal poderia causar risco às investigações se estivesse solto. Na denúncia do MPRJ, as tentativas de coerção para que a babá e a empregada da família omitissem a rotina de violência sofrida por Henry foram detalhadas. “Para além da revolta generalizada que os apontados agentes atraíram contra si antes mesmo de serem denunciados pelo órgão com atribuição para tal, releva assinalar que o modus operandi das condutas incriminadas reforça o risco a que estará exposta a ordem pública, bem como a paz social, se soltos estiverem os ora acusados”, afirmou trecho da decisão.
Fonte: Jovem Pan