A Justiça do Rio de Janeiro decretou nesta segunda-feira, 22, a prisão preventiva de quatro pessoas, sendo que uma delas era companheira do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, morto em operação policial no dia 09 de fevereiro de 2019, na Bahia. A decisão é do juiz da 1ª Vara Criminal Especializada do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A companheira de Adriano da Nóbrega não foi localizada e é considerada foragida. Segundo a Justiça, os quatro integravam a milícia que era chefiada pelo ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais da PM e foram denunciados por organização criminosa, agiotagem e lavagem de dinheiro. Como as prisões foram formalizadas no dia 18, Luiz Carlos Martins, conhecido como Orelha, teve o nome incluído, mas foi morto no último sábado, 20, na porta de casa, em Realengo, por dois homens que passaram de moto atirando.
Também foram decretados o bloqueio das contas e o sequestro de bens dos denunciados. Mais cinco pessoas também foram denunciadas e tiveram medidas cautelares impostas pelo juízo da Vara Especializada. Eles estão proibidos de sair do Rio de Janeiro e devem comparecer ao juízo bimestralmente. De acordo com a decisão, o grupo é bem estruturado e usa da coação e da violência para manter e expandir as atividades criminosas. “Os elementos de informação produzidos até então conferem indícios da prática dos ilícitos, objeto da denúncia, em especial, da prática do delito de “lavagem” de ativo, seus crimes antecedentes e outros correlatos que foram objeto de denúncia, como associação criminosa e usura pecuniária”, destacou.
Fonte: Jovem Pan