Marc Sousa: quem diz que há ‘segunda onda’ da pandemia deve apontar quando a primeira terminou

Comentarista do 3 em 1 falou sobre "taxação de datas" envolvendo Covid-19

Em evento de lançamento do eixo principal da Nova Ponte do Guaíba, em Porto Alegre (RS), nesta quinta-feira, 10, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o país vive “um finalzinho de pandemia” do novo coronavírus e elogiou o desenvolvimento financeiro do país diante da crise mundial. “O nosso governo, levando-se em conta outros países do mundo, foram um dos melhores que saíram no tocante à economia”, afirmou. O presidente reconheceu o aumento anormal em alguns produtos alimentícios e afirmou que é “menos ruim” uma inflação do que um desabastecimento no país. Ele também voltou a falar sobre a hidroxicloroquina como eficaz contra tratamento contra Covid. Não há comprovação de que o remédio serve para tratar a doença. As falas do presidente Jair Bolsonaro foram tema de conversa entre os comentaristas do programa “3 em 1”, da Jovem Pan, nesta quinta-feira, 10.

Thaís Oyama disse que a afirmação do presidente de que a pandemia está “no finzinho” é inverídica e lembrou que mais de 20 estados brasileiros apresentaram alta no número de mortes na quarta-feira. Para ela, a fala de Bolsonaro pode ser sinal de três cenários diferentes: “Ou o presidente está deliberadamente mentindo, ou o presidente está mal informado ou o presidente está vivendo em uma realidade paralela, um mundo só dele, que é aquela situação típica onde o governante fica isolado, fica rodeado de acólitos que filtram, que manipulam as informações que dão para ele porque sabem que o rei só quer ouvir boas notícias e dando boas notícias eles caem nas graças do rei”, pontuou. Ela afirma que nenhuma das alternativas vistas no posicionamento do presidente é positiva para os brasileiros.


Fonte: Jovem Pan

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