Uma pesquisa realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas e divulgada nesta segunda-feira, 8, indica que 50% dos brasileiros avaliam como positiva a participação das Forças Armadas no governo do presidente Jair Bolsonaro. Outros 36,4% avaliam como negativa, enquanto 7,8% se dizem indiferentes. Cerca de 5,8% não souberam ou opinaram sobre o assunto. A avaliação é maior entre os homens: 55,3% consideram que a participação dos militares no governo é positiva, enquanto 45,1% dos participantes do sexo feminino consideram positiva. O Instituto Paraná Pesquisas ouviu 2.020 eleitores com 16 anos ou mais. As consultas foram feitas por telefone, entre os dias 25 de fevereiro a 01 de março de 2021, em 26 Estados, no Distrito Federal e em 194 municípios brasileiros. O grau de confiança é de 95%, com margem de erro estimada em 2% para os resultados gerais.
Sobre quanto a participação da categoria no governo compromete a imagem dos militares, a maioria (53,6%) afirmou que isso não acontece. De outro lado, 40,7% acreditam que a presença das Forças Armadas na política implicam na imagem dos militares e 5,7% não quiseram responder. A pesquisa também apontou que 55,1% pensam que a presença dos militares não compromete a imagem do governo Bolsonaro. Para 39,1%, a imagem do atual governo é comprometida pela participação das Forças Armadas. Outros 5,8% não responderam. O levantamento também mostrou que 62,1% consideram que a participação dos militares no governo do presidente Jair Bolsonaro não representa um risco de golpe, enquanto 31,5% acreditam que sim. Dos entrevistados, 6,4% não opinaram. A maioria (49,8%), no entanto, acredita que a presença das Forças Armadas tornou a gestão Bolsonaro mais autoritária. Para 44,8%, a presença da categoria não influencia no autoritarismo do governo; 5,4% não sabem ou não souberam opinar.
Segundo o levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, 56,9% veem o governo mais como militar, enquanto 34,9% veem mais como civil, e 8,2% não souberam responder a questão. Para 40,3%, a presença das Forças Armadas no governo tem influência positiva na hora de votar. Já 34,7% afirmaram que a influência é negativa e 19,2% disseram que não tem influência. Outros 5,8% não opinaram. Apesar de 53,5% avaliar positivamente a atuação dos militares durante a pandemia, 44,3% consideram que a participação do general Eduardo Pazuello, o ministro da Saúde, foi negativa. 32,7% afirmam que a atuação de Pazuello foi positiva e 13,5% dizem ser indiferentes. Quase 10% (9,6%) não respondeu. Outros 25,3% avaliam a participação dos militares, no geral, como negativa e 14,3% foram indiferentes; 6,9% não souberam ou não opinaram. Por último, 41,1% acreditam ser negativa a escolha de um general para presidir a Petrobras. Em relação a mesma questão, 40,2% afirmam que a escolha é positiva, 10,1% acreditam ser indiferente e 8,6% não opinaram.
Fonte: Jovem Pan