A Justiça de São Paulo aceitou, na última sexta-feira, 26, a denúncia oferecida pelo Ministério Público contra Guilherme Alves Costa, acusado de esfaquear e matar a jovem gamer Ingrid Bueno, no último dia 22, no bairro de Pirituba, zona norte da capital paulista. Com isso, o jovem agora é réu no processo. O juiz Adilson Paukoski Simoni, da 5ª Vara do Júri do Foro Central Criminal, autorizou a quebra do sigilo de dados no celular do acusado, para averiguar se ele agiu sozinho ou se há outras vítimas em potencial. Desta forma, serão levantados registros de ligações, fotos e trocas de informações em redes sociais e aplicativos. O magistrado determinou, ainda, a instauração de incidente para verificação de insanidade mental. Em nota, a família de Ingrid, conhecida como “Sol”, disse que “Guilherme mudou a cabeça” da jovem e que “ele a manipulava sem ela perceber”. “Estão dizendo mentiras de minha filha. Ela não era suicida, como estão dizendo”.
Ainda segundo a nota, Ingrid tinha problemas como qualquer outro adolescente, havia acabado de terminar um relacionamento, mas estava com planos de viajar com o ex-namorado, ocasião em que ambos queriam reatar a relação. “Porém, tudo mudou quando Ingrid conheceu está pessoa [Guilherme]. Ela passou a mentir para nós, passava muito tempo falando com ele durante os jogos. Nós chegamos a questionar sobre quem era ele, e ela dizia ser um amigo do trabalho. Motivo pelo qual, acreditamos que não precisávamos se preocupar”. A família acredita que a jovem teria mentido por saber que a família jamais permitiria que ela mantivesse contato físico com alguém que conheceu pela internet. “Minha filha não queria morrer. Porque ela tinha vários planos”, disseram os familiares, desmentindo comentários de que Ingrid seria depressiva e teria cometido suicídio. “Ela jamais pensaria em morte. Ela foi como uma ovelha pro abate. Inocente e sem saber. Guilherme disse que ela Ingrid foi contra os planos dele e esse monstro matou minha Sol”.
Fonte: Jovem Pan