MPF solicita dados sobre eficácia da vacina de Oxford em idosos à Anvisa e Fiocruz

Ministério Pública aguarda dados sobre a eficácia da vacina de Oxford em idosos

O Ministério Público Federal (MPF) enviou nesta quinta-feira, 28, ofícios à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e à Fiocruz pedindo mais informações sobre a eficácia da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a empresa AstraZeneca em idosos. O pedido ocorre após o Instituto Robert Koch, órgão que regula administração de vacinas na Alemanha, recomendar, também nesta quinta-feira, que os imunizantes desenvolvidos pela Universidade de Oxford não fossem administrados em idosos acima dos 65 anos de idade. A justificativa dada pelo órgão foi de que não há dados suficientes até o momento para saber o grau de efetividade das vacinas nessa faixa etária.

Os ofícios, assinados pela subprocuradora-geral Célia Regina Delgado, coordenadora do Gabinete Integrado de Acompanhamento da Epidemia de Covid-19 do MPF (Giac), pedem que os dados sejam entregues o mais “brevemente” possível. Segundo o MPF, antes de enviar as solicitações técnicas, o órgão havia questionado o Ministério da Saúde, que informou, com base em evidências científicas, que os dados estavam equivocados. “Nesse ínterim, a primeira publicação (alemã) corrigiu a informação. Mas uma segunda publicação trouxe informações semelhantes quanto à eficácia menor em idosos, o que motivou os pedidos de esclarecimento endereçados à Fiocruz e à Anvisa”, explica o Ministério Público. Caso a informação se confirme, o Giac, que visa otimizar o uso dos recursos disponíveis, recomendaria ao poder público que utilizasse a vacina de Oxford/AstraZeneca nos profissionais de saúde, em geral mais jovens, e a CoronaVac nos idosos.


Fonte: Jovem Pan

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