Mesmo com a ‘guerra das vacinas’ e a busca mundial por imunizantes contra a Covid-19, não há qualquer disputa entre os tados brasileiros paara a aquisição de doses, garante o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande. Segundo ele, nesse momento, a compra de vacinas está fora do alcance estadual, uma vez que os laboratórios dão prioridade para negociações a nível nacional. “Não há uma disputa entre os estados porque eles não conseguem [comprar] e as indústrias priorizam os governos centrais. Está fora do alcance da ação dos estados. Daqui a pouco, acho que teremos condições de adquirir as vacinas [de maneira independente] e poderemos ampliar esse plano de imunização em cada estado”, comenta em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan.
Apesar a impossibilidade de compra, Casagrande reconhece diálogo do Espírito Santo com diversos laboratórios, como o Instituto Butantan, Pfizer, Moderna e um laboratório indiano, para possível aquisição de doses. De acordo com ele, a expectativa é que a campanha de vacinação contra a Covid-19 seja coordenada pelo governo federal. No entanto, o estado já reservou R$ 200 milhões caso seja necessário agilizar o processo de imunização, que deve começar ainda em janeiro, estima o governador. “Acredito que se aprovado no domingo [vacina de Oxford e do Butantan pela Anvisa] ou no início da semana que vem, ainda no mês de janeiro as vacinas já poderiam ser destinadas aos estados. Estamos preparados para iniciar a vacinação. Até o final do mês de janeiro poderíamos começar a chegar a vacinação aos profissionais da saúde e pessoas de grupo de risco”, afirmou.
Fonte: Jovem Pan