Após ser questionado se o líder do governo na Câmara, o deputado Ricardo Barros (PP), exerce alguma influência no Ministério da Saúde, o ministro Marcelo Queiroga rebateu e disse que nenhum parlamentar tem interferência na pasta, que quem conduz o trabalho do ministério é ele, os secretários e todos os outros funcionários públicos. A declaração foi dada durante uma entrevista coletiva na Paraíba. A suspeita surgiu após o depoimento do deputado Luis Miranda (DEM) à CPI da Covid-19. O parlamentar afirmou que Barros é o deputado ao qual o presidente Jair Bolsonaro teria se referido ao tomar conhecimento das suspeitas de corrupção no contrato de compra da vacina indiana Covaxin. O presidente, no entanto, admitiu ter recebido o deputado para uma conversa, mas disse que não se falou em corrupção no encontro. Questionado se pretende tomar alguma providência em relação às suspeitas, Queiroga disse que essa não é uma ação direta do ministro e que o caso precisa passar por um processo administrativo que faça a devida apuração sobre as responsabilidades.
*Com informações da repórter Caterina Achutti
Fonte: Jovem Pan