Um desmoronamento de parte do asfalto causou a interdição da Marginal Tietê na manhã desta terça-feira, 1, na pista local, sentido da rodovia Ayrton Senna. Com isso, toda a via está interditada. O desabamento aconteceu após uma perfuração em uma obra da linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acidente foi causado por um erro na escavação com um “tatuzão”, equipamento de perfuração usado em obras. As autoridades trabalham com duas hipóteses, a primeira é que o maquinário teria atingido o Rio Tietê. A segunda é que uma adutora teria sido rompida, o que causou a inundação do túnel escavado. Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram a construção sendo invadida pelas águas.
À Jovem Pan, o capitão do Corpo dos Bombeiros André Elias afirmou que ainda não há confirmação sobre a causa exata do acidente. “Não sabemos se é uma adutora se foi atingida ou se realmente o leito do Rio Tietê. Chegamos ao local verificamos junto com metrô e tratavam-se de 50 pessoas no momento exato do rompimento. Por sorte, elas conseguiram escapar ilesas. O que sabemos que á água invadiu por completo o túnel. Os trabalhadores conseguiram escapar por sorte, porque não teriam o mínimo de espaço para permanecer ali dentro, então seria um tragédia mesmo”, disse o representante da corporação. Duas pessoas que tiveram contato com a água foram socorridas e levadas para hospitais da região por precaução.
“Acredito que agora o Metrô, Prefeitura, a CET, terão que trabalhar em conjunto para fazer o escoamento, ver qual a melhor forma de fazer a vazão da água e a obra possa voltar. Isso não vai ficar pronto em questão de dias”, acrescentou o capitão. Segundo André Elias, uma análise deve ser feita para ver os riscos de desdobramentos para imóveis e prédios da região, assim como para a própria estrutura da Marginal. Ele não descarta risco de desabamento das vias afetadas. “O risco é eminente sim e as faixas precisam ser isoladas. Não tenho informação é de quantas faixas serão isoladas e por quanto tempo, o que vai impactar realmente é o tempo, porque essa obra vai demorar.”
Fonte: Jovem Pan