O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, em discurso de abertura da 76ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), nesta terça-feira, 21, que a sua gestão recuperou a credibilidade do Brasil perante ao mundo. Ele voltou a dizer que não há corrupção em sua gestão e que, antes de assumir a Presidência em 2019, o Brasil estava “à beira do socialismo”. O chefe do Executivo se posicionou a favor da vacinação contra a Covid-19, apesar de não ter se imunizado contra a doença, criticou a adoção do chamado “passaporte da vacina” e defendeu a implementação do “tratamento precoce“, cuja ineficácia já foi cientificamente comprovada. “Venho aqui mostrar o Brasil diferente daquilo publicado em jornais ou visto em televisões. Estamos há 2 anos e 8 meses sem qualquer caso concreto de corrupção. O Brasil tem um presidente que acredita em Deus, respeita a Constituição e seus militares, valoriza a família e deve lealdade a seu povo. Isso é muito, é uma sólida base, se levarmos em conta que estávamos à beira do socialismo”, iniciou. O mandatário do Palácio do Planalto citou as medidas tomadas pelo seu governo que impulsionaram a recuperação “da credibilidade do Brasil perante o mundo” e tornaram o país “tudo que um investidor procura”. Bolsonaro descreveu a agricultura brasileira como “moderna” e “sustentável” e acrescentou que “nenhum país do mundo possui uma legislação ambiental tão completa quanto a nossa”.
Apesar das críticas internacionais à gestão ambiental do governo Bolsonaro, o presidente assegurou que sua gestão “dobrou” os recursos humanos e financeiros destinados ao fortalecimento dos órgãos ambientais, com o objetivo de zerar o desmatamento ilegal. “E os resultados desta importante ação já começaram a aparecer. Na Amazônia, tivemos uma redução de 32% do desmatamento no mês de agosto, quando comparado a agosto do ano anterior. Qual país do mundo tem uma política de preservação ambiental como a nossa?”, questionou. Ainda sobre a preservação ambiental, o representante brasileiro alegou que o país é um “exemplo na geração de energia” com 83% advinda de fontes renováveis. Em outro ponto, ele reforçou o seu compromisso de alcançar a neutralidade climática em 2050 e pediu para que os países industrializados cumpram efetivamente seus compromissos com o “financiamento de clima em volumes relevantes “.”O futuro do emprego verde está no Brasil: energia renovável, agricultura sustentável, indústria de baixa emissão, saneamento básico, tratamento de resíduos e turismo”.
Fonte: Jovem Pan