A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) expulsou nesta quarta-feira, 6, oito diplomatas da Rússia por supostamente praticar espionagem nas instalações do órgão. As informações foram confirmadas por fontes aliadas à Agência EFE “Podemos confirmar que retiramos a credencial de oito membros da missão russa para a Otan que eram funcionários da inteligência russa não declarados”, informaram. Segundo elas, a Otan também reduziu para dez a quantidade total de diplomatas que a Rússia pode credenciar na Aliança. “A política da Otan em relação à Rússia continua sendo consistente. Fortalecemos a nossa dissuasão e defesa em resposta às ações agressivas da Rússia, ao mesmo tempo que nos mantemos abertos a um diálogo significativo”, sublinharam.
Em conferência na Universidade de Georgetown, em Washington, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, classificou o governo russo como “cada vez mais agressivo” no exterior e “repressivo” internamente e reconheceu que as relações da aliança transatlântica com o país de Putin estão “no seu ponto mais baixo desde o fim da Guerra Fria”. Ele citou a anexação ilegal da Crimeia em 2014 como um ponto de virada e disse que “a perspectiva é grave’. Esta não é a primeira vez na qual diplomatas são expulsos da Otan. Em 2018, sete representantes do país foram retirados da instituição em resposta ao envenenamento do ex-espião Sergey Skripal em Salisbury, no sul da Inglaterra.
*Com informações da EFE
Fonte: Jovem Pan