A Polícia de São Paulo investiga a morte de Gael de Freitas Nunes, de 3 anos, encontrado desacordado pela tia-avó no chão da cozinha, com vômito e com corpo coberto por uma toalha de mesa após ter ficado sozinho com a mãe. O caso aconteceu nesta segunda-feira, 11, no bairro Bela Vista, região Central da capital paulista. A mãe do garoto, Andreia Freitas de Oliveira, que chegou a ser levada para um hospital psiquiátrico após entrar em estado de choque, prestou depoimento à polícia por cerca de cinco horas e foi levada ao 89º Distrito Policial na região do Morumbi. Agentes da polícia apreenderam um anel que pertence à Andreia e que, segundo apontamento da perícia, seria compatível com o objeto que causou ferimentos na testa da criança. De acordo com informações preliminares, Andreia descreveu as atividades da família em depoimento, encerrando os relatos sobre o que teria acontecido minutos antes da morte do menino. Segundo o advogado da mãe de Gael, Fábio Costa, a mãe do garoto não se lembra o que aconteceu e nem mesmo sabia o que teria acontecido com o menino.
“Ela estava com as duas criança, com o Gael e com a menina na cama quando ela sentiu que está com febre e foi ao banheiro para tomar banho. Ela não sabia de fato nem onde estava o Gael. A primeira pergunta que ela me fez quando eu cheguei foi ‘onde está o meu filho?’. Tive que dar a notícia para ela, chorou bastante, está desesperada. Eu perguntei o que ela se lembra e ela não lembra absolutamente nada. Absolutamente nada”, afirmou nesta terça-feira. O menino foi socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas chegou sem vida ao hospital. Presa em flagrante, Andreia Freitas de Oliveira está sendo transferida para o Centro de Detenção Provisória de Franco da Rocha. O advogado Fábio Costa reconheceu que a mãe do garoto possui um “histórico muito grande de internações”. “O transtorno psiquiátrico dela é o que o laudo diz. Você conversando com ela, esse transtorno psiquiátrico dela isso aflora quando ela tem alguma situação que foge do cotidiano dela”, disse. Além de Andreia, os policiais também conversaram com o porteiro do prédio em que mora a família e solicitaram imagens de câmara de segurança do condomínio para ver a movimentação dos familiares.
Fonte: Jovem Pan