A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que pelo menos 38 manifestantes birmaneses morreram durante os protestos contra o golpe militar desta quarta-feira, 3. A enviada especial da entidade no Myanmar, Christine Schraner Burgener, afirma que esse foi o dia mais “sangrento” desde que o exército tomou o poder do país do Sudeste Asiático há um mês. Nas últimas semanas, as forças de segurança têm usado metralhadoras contra os civis e feito ataques até mesmo contra as equipes médicas de socorristas. No domingo, 28, as manifestações já tinham causado a morte de 20 pessoas, a maioria delas baleadas por agentes, e deixado um alto número de feridos. Além disso, há pelo menos 1.200 manifestantes detidos sem que os seus familiares tenham quaisquer notícias suas.
Fonte: Jovem Pan