Maio é o mês de conscientizar os motoristas a agirem com prudência no trânsito. O objetivo é promover a empatia e a humanização das estatísticas de acidentes de trânsito e chamar atenção sobre como a impaciência e a intolerância refletem nas atitudes das pessoas quando estão dirigindo. O movimento Maio Amarelo nasceu em 2014 e fomenta uma ação coordenada entre o poder público, iniciativa privada e sociedade civil para discutir o tema segurança viária. A parceria da EMTU com o Serviço Social do Transporte e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte no Terminal Jabaquara chama a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo.
A instrutora de transito Luciana Pereira diz que a campanha, que acontece durante todo o mês, vai passar instruções e relembrar os motoristas a terem mais consideração no volante. “Nós trazemos a questão do respeito. Respeito porque a base de todos os princípios do trânsito é o respeito, independente da qualificação, mas o respeito precisa existir. Com o nosso pessoal do transporte, por estarem mais capacitados, estamos relembrando conceitos e trazendo a conscientização”, contou. Entre as ações previstas está o incentivo pela utilização das passarelas e faixas de pedestres, assim como alertar os condutores sobre sinalizações e cuidados com pedestres, motociclistas e ciclistas, dando destaque à responsabilidade de todos os atores sociais envolvidos.
Flavio Prol, diretor da Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia, que reúne empresas de aplicativo prestadoras de serviços tecnológicos relacionados à mobilidade, apoia a campanha. “Nós temos propostas a respeito de aprimoramento da mobilidade integrada e de de ações que possam garantir maior segurança para cidadãos e cidadãs. A tecnologia pode ser um aliado fundamental dos esforços dos governos para reduzir as morte por acidentes graves”, pontuou. Apesar da redução do número de mortes nos últimos anos, o trânsito brasileiro ainda mata milhares de pessoas todos os anos. Em 2019, quando foi divulgado o último levantamento pelo Ministério da Saúde, foram mais de 31.945 vidas perdidas.
Fonte: Jovem Pan