Saiba como comprovar comorbidades para tomar a vacina da Covid-19 em SP

As comorbidades aceitas contemplam a categoria de doenças cardiovasculares e doenças crônicas

O Ministério da Saúde, no final do mês de abril, orientou os Estados e municípios a iniciarem a vacinação contra a Covid-19 de pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente e gestantes e puérperas. Em São Paulo, a imunização destes grupos começou em 10 de maio. Neste dia, pessoas com Síndrome de Down, pacientes renais em diálise e transplantados imunossuprimidos entre 18 e 59 anos abriram a lista. Em 11 de maio, foi a vez de grávidas e puérperas com comorbidades acima de 18 anos, além de pessoas com deficiência permanente entre 55 e 59 anos. A partir de 12 de maio, pessoas com comorbidades de 55 a 59 anos foram autorizados a receber a primeira dose do imunizante. No dia 14, a lista foi ampliada para pessoas com deficiência permanente e com comorbidades de 50 a 54 anos.

A partir da sexta-feira, 21, pessoas com comorbidades e pessoas com deficiência permanente na faixa etária de 45 a 49 anos já poderão ser vacinadas em São Paulo. As enfermidades aceitas pelo Estado seguem a lista de comorbidades definidas pelo Plano Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde. A condição de risco deverá ser comprovada por meio de exames, receitas, relatórios e prescrição médica. As pessoas com deficiência deverão apresentar o comprovante de recebimento do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC).

Comorbidades elencadas pelo Ministério da Saúde:

  • Insuficiência cardíaca;
  • Cor-pulmonale e hipertensão pulmonar;
  • Cardiopatia hipertensiva – Hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em outros órgãos-alvo;
  • Síndrome coronarianas – Angina Pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós Infarto Agudo do Miocárdio e outras;
  • Valvopatias – Lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico (estenose ou insuficiência aórtica; estenose ou insuficiência mitral; estenose ou insuficiência pulmonar; estenose ou insuficiência tricúspide, e outras);
  • Miocardiopatia e pericadiopatias;
  • Doença da aorta, dos grandes vasos e fistulas arteriovenosas – Aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos;
  • Arritmia cardíacas;
  • Cardiopatias congênitas no adulto – Cardiopatias congênitas com repercussão hemodinâmica, crises hipoxêmicas; insuficiência cardíaca; arritmias; comprometimento 28 miocárdico;
  • Prótese valvares e dispositivos cardíacos implantados – Dispositivos como marca-passos, cardio desfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória de média e longa permanência;
  • Diabetes mellitus;
  • Pneumopatias crônicas graves – Inclui doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso recorrente de corticoides sistêmicos, internação prévia por crise asmática);
  • Hipertensão arterial resistente;
  • Hipertensão artéria estágio 3;
  • Hipertensão estágios 1 e 2 com lesão e órgão alvo;
  • Doença cerebrovascular – Acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular;
  • Doença renal crônica;
  • Imunossuprimindos – Indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias; pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos 6 meses; neoplasias hematológicas;
  • Anemia falciforme;
  • Obesidade mórbida- Índice de massa corpórea (IMC) maior ou igual 40
  • Síndrome de Down;
  • Cirrose hepática;
  • HIV;

Fonte: Jovem Pan

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