Em novo depoimento prestado na 16ª DP – Barra da Tijuca, nesta quarta-feira, 14, a empregada de Monique Medeiros e Dr. Jairinho, Leila Rosângela de Souza, afirmou que a mãe de Henry medicava o filho três vezes ao dia com remédios para ansiedade. Segundo a empregada, Monique alegava que o garoto de quatro anos precisava da medicação porque não dormia bem e passava muito tempo acordado. A polícia não confirmou se havia prescrição médica para as substâncias dadas a Henry.
Além disso, Leila também admitiu ter observado Henry mancar após deixar o quarto do casal em 12 de fevereiro. Na ocasião, Henry e Jairinho permaneceram trancados por cerca de 10 minutos no cômodo e, como aponta o depoimento, nenhum barulho estranho foi ouvido pela empregada. Ela relatou que, assim que Henry e Jairinho deixaram o quarto, o menino “correu imediatamente para o colo da babá” porque “não queria mais ficar sozinho”. De acordo com Leila, a criança “chorava o tempo todo” e costumava vomitar sem motivo aparente. As informações foram obtidas pela Jovem Pan.
Este é o segundo depoimento prestado pela empregada. Ao ser ouvida pela primeira vez, ela havia negado que o menino e Jairinho ficavam trancados no mesmo cômodo. No entanto, nesta tarde, voltou atrás em seu relato. Questionada sobre as alterações de narrativa em seus depoimentos, Leila disse que não se recordava direito dos acontecimentos. A morte do menino Henry Borel, em 8 de março, segue sendo investigada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Fonte: Jovem Pan