Nesta segunda-feira, 31, o programa Pânico recebeu o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles. Em entrevista, ele relatou sobre sua experiência ao lado do ex-juiz Sergio Moro nas reuniões ministeriais do atual governo federal. “Ele seria um péssimo articulador. Como ministro, não conversava com ninguém. Ia para as reuniões e ficava olhando para o teto. Não respondia o que era perguntando. Aliás, foi o único ex-ministro que saiu do grupo de Whatsapp sem se despedir dos colegas”, disse. “Você vê o nível e a capacidade de articulação dele. Saiu do cargo de ministro e foi aquele papelão, aquela trairagem desgraçada. Ficou ridículo para ele, foi uma decepção tremenda. Se acha a última bolacha do pacote, mas não fez p**** nenhuma. O Moro está longe de ser o que ele quer pintar. Não tem visão liberal sobre o mundo”, completou.
Ex-secretário do governo de Geraldo Alckmin em São Paulo, Salles se disse decepcionado com a aliança entre o ex-tucano e Lula. “Fiquei chateado com o fato do Geraldo aventar a possibilidade de ser vice do Lula. Um cara preparado, boa pessoa, pai de família e correto. Não é ladrão, ao contrário do que os caras falam.. Essa postura de virar vice do Lula, do ponto de vista da coerência, é inaceitável. Basta ver o que ele falou em 2018, que o Lula queria voltar para a cena do crime”, disse. Cotado para a vice-presidência do petista, o ex-ministro acredita que Alckmin se decepcionou com o cenário das eleições de 2018. Acho que contribuiu, pois ele ficou chateado em 2018 com o desempenho que teve, por ter sido deixado na mão pelo PSDB, pelo centrão e Doria. Pode ser que ele tenha percebido que ele tinha grandes chances de perder o governo do Estado. Ele não tem a máquina nem o partido na mão, a máquina está na mão do Rodrigo Garcia e do Doria. O que ficou para o Geraldo?”, questionou.
Fonte: Jovem Pan