A rede estadual de ensino de São Paulo retoma as aulas presenciais a partir do dia 1º de fevereiro. A previsão, no entanto, é que o retorno aconteça de forma escalonada, mantendo rodízio de alunos nos primeiros meses de 2021, explica o secretário da Educação de São Paulo, Rossieli Soares. “O caminho para esse ano é da obrigatoridade de frequentar as aulas [presenciais]. Todos vão, mas em dias distintos e pelo menos uma vez na semana. Esse é o caminho que a gente deve percorrer”, afirma o secretário, que defende o retorno escolar obrigatório. “Não existe motivação mais que justifique isso [escola fechada], mesmo na bandeira vermelha temos que funcionar o mínimo para as crianças mais vulneráveis. Não dá mais para não priorizar, se tiver que fechar escola é porque chegou no lockdown. Não dá pra fechar escolar e continuar com outras coisas abertas”, afirmou em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan.
Rossieli Soares ressaltou que entre as crianças, especial de 0 a 10 anos, o “vírus é raríssimo”, reforçando que a rede estudual de ensino não registrou nenhum caso de contaminação pelo coronavírus após o retorno parcial das atividades escolares. “Não temos transmissão dentro das escolas. As crianças até pegaram, mas dentro das suas casas ou em outros ambientes. Nas escolas a gente monitora caso a caso, então conseguimos ter atvidades dentro das escolas, protegendo os alunos com todas as infraestruturas necessárias”, relata. Agora, segundo Rossieli Soares, os detalhes sobre o retorno da educação serão debatidos com o Conselho de Educação no dia 13 de janeiro. A partir do encontro, serão esclarecidas as diretrizes para o ano letivo de 2021, o que deve incluir o rodízio de alunos, o uso de ensino remoto e a regras para dispensa de alunos pertencentes a grupos de risco. “Quando estamos falando de pelo menos uma vez na semana, vai acabar sendo duas vezes na semana, mas será discutido. Estamos falando na situação da bandeira vermelha e laranja, de ter até 35% dos alunos presentes naquele dia, então faz o rodízio. Na bandeira amarela, é até 70% dos estudantes e na verde é 100% dos jovens nas escolas”, relata.
Fonte: Jovem Pan