São Paulo e Palmeiras fazem na noite desta terça-feira, 10, a partir das 21h30, no Morumbi, a primeira decisão das quartas de final da Copa Libertadores da América 2021. O confronto, apesar de muito aguardado, não é inédito entre os dois times no torneio sul-americano. O Choque-Rei já foi disputado na competição organizada pela Conmebol em oito oportunidades, tendo seis vitórias do Tricolor e dois empates. O time são-paulino, aliás, foi responsável por eliminar o Verdão por três vezes, sempre pelas oitavas de final. Abaixo, relembre como foram as partidas.
Oitavas da Libertadores de 1994
O primeiro encontro entre São Paulo e Palmeiras aconteceu nas oitavas de final da Libertadores de 1994. Na ocasião, o time de Telê Santana, então bicampeão do campeonato, segurou um empate em 0 a 0 com grande atuação do goleiro Zetti, na partida de ida, no Pacaembu. Na volta, estádio do Morumbi, Euller marcou os dois gols da vitória do conjunto são-paulino por 2 a 1. Naquela edição, o Tricolor chegou a sonhar com o tri, mas acabou perdendo a final para o Vélez Sársfield (ARG) nas cobranças de penalidades – o atacante Palhinha desperdiçou sua batida.
Oitavas da Libertadores de 2005
Mais uma vez pelas oitavas de final, São Paulo e Palmeiras mediram forças na competição continental em 2005. Em maio daquele ano, o Verdão vivia a expectativa de se vingar no Parque Antarctica, mas acabou sendo derrotado pelo Tricolor, que contou com um chute de rara felicidade do lateral-direito Cicinho, de fora da área, para ganhar por 1 a 0. Na volta, na casa são-paulina, nova vitória dos comandados de Paulo Autuori, desta vez por 2 a 0, com bolas na rede de Rogério Ceni e de Cicinho mais uma vez. Na sequência, o time viria a despachar Tigres (MEX), River Plate (ARG) e Athletico-PR para faturar o terceiro título da Libertadores.
Oitavas da Libertadores de 2006
No ano seguinte, o Choque-Rei decidiu mais uma oitavas de final da Libertadores. Desta vez, no entanto, os confrontos foram mais equilibrados. Na antiga casa palestrina, os são-paulinos saíram na frente com Aloísio Chulapa, que aproveitou chutão de Fabão para bater na saída de Sérgio. Em seguida, no entanto, o Alviverde igualou com Edmundo, que converteu cobrança de pênalti, deixando o placar em 1 a 1. No embate derradeiro, o Tricolor sofreu, mas confirmou o favoritismo com um triunfo por 2 a 1. Aloísio voltou a marcar, mas Washington empatou no segundo tempo. Já nos minutos finais, Rogério Ceni não desperdiçou um pênalti, contestado pelos palmeirenses. Naquele ano, a equipe de Muricy Ramalho chegou à decisão, mas ficou com o vice diante do Internacional.