A presidente da Comissão de Constituição e Justiça de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, Bia Kicis (PSL-DF), criticou a gestão da pandemia realizada pelos governos estaduais em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan, nesta terça-feira, 23. “Está muito complicado porque não usamos a Constituição como Norte, vivemos um vale tudo. As pessoas precisam receber orientações, saber a quem obedecer. Não é possível continuarmos a assistir tantos direitos dos cidadãos sendo usurpados, tanta tirania, violência e agressão contra os trabalhadores. Vivemos um dos episódios mais tristes da história do país. Precisamos cuidar da saúde garantindo que os direitos individuais não sejam violados”, disse.
Ponderando que a pandemia do coronavírus representa um novo cenário para história do Brasil, Bia Kicis apontou que sua politização é prejudicial. “O problema é que taxaram de negacionista quem não segue a cartilha da OMS ou não segue o que a esquerda quer. Se você defende o tratamento precoce, é entendido como negacionista. Na minha concepção, negacionista é a pessoa que nega remédio aos pacientes dispostos a tomar. Devemos atuar em todas as frentes para vencer a doença, precisamos ter vacinas e remédios contra a Covid-19 — um não exclui o outro.”
Além de opinar sobre a proibição de remédios, a deputada analisou o posicionamento político adotado pelas autoridades no período. “Sabemos pouco sobre a pandemia, mas há coisas antigas que podem nos guiar, como a Constituição e os tratados de Direitos Humanos. Derramamos muito sangue pela liberdade, não podemos abrir mão dela. Não devemos ser tiranos, proibir o trabalho e desrespeitar os direitos e deveres fundamentais. ‘Decretinhos’ que dão ordens para o povo ficar em casa, proibir comércio e prender mulher de biquíni na praia são tiranos e lutarei até o fim por nossos direitos”, concluiu.
Fonte: Jovem Pan