O deputado federal, Júnior Bozzella (PSL-SP), comentou nesta sexta-feira, 8, sobre as articulações entre o novo partido União Brasil, partido criado a partir da fusão de PSL e DEM, e o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro. A legenda tem como plano lançar o ex-juiz como candidato à Presidência da República em 2022. Em entrevista ao Jornal da Manhã, Bozzella explicou que a união dos partidos visa viabilizar a chamada “terceira via”. “A fusão nasce com o objetivo da gente pautar um debate mais equilibrado com a sociedade brasileira e apresentar uma alternativa que para aqueles 53% da população que as pesquisas têm mostrado que não quer nenhum dos extremos”, explicou o parlamentar. O deputado lembra, porém, que antes da fusão, o PSL estava sondando o apresentador Datena.
Além do comunicador e de Sergio Moro, existem outros nomes cotados como possíveis candidatos à Presidência pela legenda. Entre eles o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o atual presidente do PSL, Luciano Bivar, e o presidente do DEM, ACM Neto. “Dentro do União Brasil, nós temos diversos quadros em potencial. Mandetta é um grande quadro. O presidente do Senado, Pacheco, é um excelente quadro. O próprio João Luiz Datena, que tem uma capilaridade enorme, um comunicador conhecido no cenário nacional. Tem outras figuras dentro da nossa legenda com expressão, como o presidente do PSL, Bivar, e o próprio presidente do Democratas, ACM Neto. O que não nós falta é quadro”, disse Bozzella. “Quantos partidos não gostariam de unir tantas figuras em potencial?”, acrescentou. O parlamentar apontou que a decisão, no entanto, só será tomada após o partido União Brasil ser homologado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Fonte: Jovem Pan