O Vaticano aprovou um decreto com uma série de medidas para enfrentar a pandemia do novo coronavírus. Entre elas está a possibilidade de demitir os funcionários que não se vacinarem contra a Covid-19 sem terem motivos de saúde comprovados para isso. A decisão assinada pelo cardeal Giuseppe Bertello no dia 8 de fevereiro se refere à uma lei da cidade-estado de 2011, que já previa “responsabilidade e consequências”, incluindo o “encerramento da relação trabalhista”, para aqueles que não se submeterem a “exames médicos oficiais”. A ameaça de demissão, no entanto, levou a uma onda de críticas na Itália, que acabaram fazendo com que o Vaticano recuasse em seu posicionamento sobre a vacinação contra a Covid-19. A sede da Igreja Católica garantiu nesta quinta-feira, 18, que serão encontradas “soluções alternativas” para os funcionários que não quiserem ser imunizados. Apesar de defender que receber a vacina era a “escolha responsável”, o cardeal Giuseppe Bertello assegurou que a “liberdade de escolha individual” será respeitada.
Fonte: Jovem Pan