No começo da tarde desta sexta-feira, 1°, a Fifa realizou o sorteio dos grupos da Copa do Mundo de 2022, que será disputada no fim deste ano no Qatar. Das 32 seleções que participarão do mundial, 29 já estão definidas. As três vagas serão definidas entre Peru e Austrália/Emirados Árabes, Costa Rica e Nova Zelândia e País de Gales/Escócia/Ucrânia. Cotada como uma das favoritas ao título, a Seleção Brasileira enfrentará adversários conhecidos. A estreia será contra a Sérvia, que o Brasil venceu por 2 a 0 em 2018. Além dela, a Seleção enfrentará a Suíça – também adversária de 2018 – e Camarões, que jogou contra o Brasil na Copa de 2014. Por conta do sorteio, o Brasil poderá ter jogos complicados já nas oitavas de final, o que pode atrapalhar a busca pelo Hexa. Confira abaixo simulações de um cenário mais realista e de outro mais favorável para a Seleção no Mundial.
Pensando em um cenário mais realista, o Brasil pode vencer os três jogos da primeira fase e garantir a liderança do grupo, mas deverá sofrer contra a Suíça. Com Portugal avançando em primeiro lugar, o Brasil enfrentaria o Portugal nas oitavas, com algum grau de favoritismo, tendo em vista a fase dos portugueses. Nas quartas, caso as seleções confirmem seus favoritismos, a Seleção de Tite deve pegar uma das quatro seleções: Espanha, Alemanha (Grupo E), Bélgica ou Croácia (Grupo F). Levando em conta o momento, é possível que a Espanha avance em primeiro de seu grupo e elimine a Croácia nas oitavas, abrindo caminho para um grande jogo. A partir dai, fica difícil prever possíveis adversários, mas é possível enfrentar ou Holanda ou Argentina nas semifinais da Copa. Caso passe, o Brasil enfrentaria adversários fortes, como França ou Bélgica.
Em uma caminhada mais tranquila, o Brasil precisaria contar com algumas zebras, como Uruguai ou Portugal não avançarem de fase, permitindo que a Coreia do Sul avance. Nesse cenário, a Croácia poderia eliminar Espanha ou Alemanha e enfrentar a Seleção Brasileira nas quartas. Nas semifinais, um tropeço de Argentina ou Holanda pode permitir um confronto contra seleções menos tradicionais, como Dinamarca (semifinalista da Eurocopa 2020) e Estados Unidos (candidato à zebra da Copa). Na final, um confronto com seleções que não chegam com status de favoritas, como Inglaterra ou até a Alemanha, que não vive o mesmo momento de anos anteriores.