Vereador do PSOL ultrapassa Carlos Bolsonaro como mais votado no Rio; conheça Tarcísio Motta

Vereador teve 86,2 mil votos nas eleições de 2020

Ocupando posição que nas últimas eleições foi de Carlos Bolsonaro (Republicanos), o vereador Tarcísio Motta, do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) foi o mais votado para a Câmara Municipal do Rio de Janeiro em 2020. Com 86,2 mil votos no meio de uma eleição com 32,7% de abstenções, Tarcísio obteve menos adesão do que em 2016, mas ficou em primeiro lugar entre eleitos, ultrapassando o filho de Jair Bolsonaro por mais de 15 mil votos. A carreira de militância do professor de história, que começou na Pastoral da Juventude, um organismo de ação social católica, se estendeu pelo Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro e fez com que ele fosse um dos primeiros filiados ao PSOL ainda na fundação do partido, em 2005. Tornou-se publicamente político no ano de 2014, quando ainda apontado como “desconhecido” pleiteou a vaga de governador do estado. Carregando como lema “a certeza que o Rio de Janeiro tem jeito”, ele termina os quatro primeiros anos de mandato como líder da bancada do PSOL na Câmara e avalia a aprovação do seu trabalho como responsável pela reeleição.

“Participei de uma CPI muito importante aqui que foi a CPI dos ônibus e que a gente desmascarou uma série de coisas de contrato da prefeitura com os empresários de ônibus. Enfrentamos essa máfia. Depois presidi uma CPI sobre a responsabilidade da prefeitura na questão da prevenção de enchentes, onde a gente conseguiu mergulhar fundo nesse tema que envolve moradia, que envolve meio ambiente, contenção de encostas, Defesa Civil e etc. São os dois pontos altos do nosso mandato, isso mesmo sendo minoria. Essas duas CPIs e uma série de outras coisas fizeram com que nosso mandato fosse muito respeitado dentro da câmara, até mesmo pelos vereadores de direita, até mesmo por muitos veadores da base do Crivella”, afirma o vereador em entrevista à Jovem Pan. Ele atribui o trabalho na Câmara somado a uma ideia de “desilusão” bolsonarista como pilares importantes para que tomasse o primeiro lugar entre os mais votados no ano de 2020.


Fonte: Jovem Pan

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