21,4% dos infectados por Covid-19 em São Paulo não mantiveram anticorpos, mostra estudo

. Os dados mostram que as pessoas que foram assintomáticas na infecção da doença, em 2020, tiveram uma maior taxa de sororreversão (26%)

A Prefeitura de São Paulo divulgou, nesta quinta-feira, 14, os resultados do estudo de sororreversão e do primeiro inquérito sorológico de 2021 realizados na cidade. Das 1.097 pessoas que realizaram testes para detectar o coronavírus dentro dos inquéritos de 2020, 730 aderiram à essa nova fase — sendo 707 com testes já realizados. Desse total, cerca de 151 pessoas (21,4%) não apresentaram resultado reagente para Covid-19 — ou seja, não mantiveram os anticorpos criados na infecção. Esse índice é chamado de sororreversão. De acordo com o secretário de Saúde, Edson Aparecido, porém, esse não seria um motivo de preocupação, já que existem outras formas de resposta imunológica — como o papel das células T na eventual proteção.

Os objetivos dessa segunda testagem eram avaliar a queda dos anticorpos e que poderia influencia nessa ocorrência (ser assintomático, o tempo da infecção e a faixa etária). Os primeiros inquéritos foram realizados entre junho e setembro de 2020. Dos 707 que realizaram um novo teste em janeiro, 21,4% não mantiveram anticorpos reagentes e 78,6% tiveram. Os dados mostram que as pessoas que foram assintomáticas na infecção da doença, em 2020, tiveram uma maior taxa de sororreversão (26%). O tempo e a faixa etária não influenciaram os resultados.


Fonte: Jovem Pan

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