Aeroporto de Congonhas estará pronto para voos internacionais executivos em outubro

Infraero vai promover reformas para acomodar melhor os viajantes; após a privatização, a expectativa é que companhias passem a adotar rotas para fora do país a partir do terminal

O aeroporto de Congonhas vai estar pronto para operações internacionais de aviação executiva em outubro. O superintendente da Infraero, João Márcio Jordão, destaca que a medida vai contemplar as áreas de turismo e negócios. “A internalização da aviação executiva significa retomada das operações internacionais em Congonhas, suspensa desde 1980, e abre um amplo campo de negócios para a viação geral no terminal aeroportuário central da capital paulista. Já neste ano, vamos proporcionar condições de acesso e deslocamento à altura das necessidades do setor empresarial e também e viagens de turismo para outros países”, afirma. Para viabilizar as rotas internacionais serão necessários investimentos na ordem de R$ 2,5 milhões disponibilizados pelo Fundo Nacional de Aviação Civil. O projeto prevê a instalação para a Polícia Federal, com escritórios e salas de inspeção, também para a alfândega da Receita Federal, incluindo área de depósitos e bens. O espaço para vigilância agropecuária também será implementado, assim como da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com salas de atendimento, higienização e confinamento.

O analista de aviação, Cláudio Magnavita, ganha novos passageiros e prepara o aeroporto, que será privatizado no ano que vem. “Traz o fluxo internacional de passageiros da aviação executiva, que aumentou muito devido à pandemia. Por uma questão sanitária, os CEO, executivos e milionários que podem ter seu jatinho estão usando a aviação executiva para viagens de longo curso. Além disso, você também valoriza o terminal, que vai ser um dos aeroportos privatizados”, pontua. A Infraero vai promover reformas para acomodar melhor os viajantes. Após a privatização, a expectativa é que companhias de grande porte passem a adotar rotas para fora do país a partir do terminal.


Fonte: Jovem Pan

Comentários