A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) manteve nesta quarta-feira, 7, a sua recomendação de uso da vacina contra Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford. A entidade reconheceu a existência de “uma possível ligação” entre o imunizante e problemas de coágulo sanguíneo ou níveis baixos de plaquetas sanguíneas, mas considerou que se trata de um efeito colateral “muito raro” e que o balanço entre riscos e benefícios permanece positivo. A EMA já tinha se posicionado sobre o assunto no dia 18 de março, quando afirmou não ser possível estabelecer uma relação direta entre a vacina e os casos de trombose que tinham sido reportados em diversos países, especialmente na Europa.
O parecer é semelhante ao da Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos para a Saúde do Reino Unido, que no último dia 4 se posicionou a favor da manutenção do uso da vacina de Oxford apesar de ter identificado 30 casos de coágulos sanguíneos em seu território. O órgão justificou que os riscos são “muito pequenos”, visto que 18,1 milhões de pessoas receberam o imunizante no país. “A decisão de risco e benefício que as pessoas tem quando convidadas a receber a vacina é simples: receber a vacina é de longe a opção mais segura”, garantiu Adam Finn, integrante do Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização. A Organização Mundial da Saúde (OMS) também falado sobre o assunto no dia 17 de março, quando disse não existir evidências que indiquem uma ligação direta entre o imunizante e os problemas de coágulo sanguíneo.
Fonte: Jovem Pan