Alta de internações e lotação de hospitais em SP preocupam especialistas

Aumento de hospitalizações e mortes é reflexo das festas de fim de ano

O fim de 2020 foi marcado pela irresponsabilidade de muitos brasileiros, que se agruparam em festas, comércios populares e praias. O resultado de tudo isso foi o aumento no número de internações. Para o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri, essa reação “rebote” já era esperada. “Com as festas de fim de ano, com as aglomerações que vimos nas praias, nas festas e comemorações, esse número parece crescer. Não só de numero de casos, mas especialmente de hospitalizações e mortes.” Hospitais particulares como o Albert Einstein já tem ocupação de 90% dos leitos, assim como muitas unidades da rede municipal de saúde, que registram lotação acima da média. As enfermarias dos hospitais de Guarapiranga e o de Parelheiros, por exemplo, estão com ocupação em 100%, estando ambos localizados na Zona Sul de São Paulo.

Para o presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, Sidney Klajner, a sobrecarga na rede é preocupante. “O hospital passa a ter uma reserva muito pequena quando este número ultrapassa 93% ou 94% de ocupação. Lembrando que o início de dezembro batemos 102% de ocupação, por causa de pacientes no pronto atendimento aguardando internações. Por esse motivo temos olhando com um carinho maior a comunidade que nos procura e temos evitado absorver pacientes de outros estados para que não esgote a nossa capacidade para a população de São Paulo.”


Fonte: Jovem Pan

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