Aplicativo ajuda paulistano a conhecer uma São Paulo de outras décadas

Os grafites ficam próximos um do outro porque o objetivo é que o passeio seja realizado a pé.

Uma caixa d’água no topo de um prédio. Parece algo comum, não é mesmo? Essa é diferente porque foi grafitada, em 2001, pela artista Nina Pandolfo. Por causa do tempo, a obra se desgastou. Tá, peraí, como em um passe de mágica a pintura volta a ser como era antes? Como isso foi possível? Graças a um aplicativo de realidade aumentada chamado Festar. O app tem a finalidade de resgatar a história recente da cidade. É que conta a curadora do projeto, Vera Santana.

“Esse é um projeto que foi aprovado no Oi Futuro, um projeto focado em patrimônio histórico. A ideia era trazer um aplicativo que desenvolvesse através da camada superficial, as camadas que estavam antes. Então, contar um pouco o que tinha ali antes de arte da cidade.” O app é super simples de usar: basta localizar no mapa o local onde quer visitar e depois acionar o GPS. Quando chegar no lugar desejado, aponte a câmera do celular: a arte que estava na parede é substituída por uma mais antiga. No caso, uma de 1987 — obra do artista Jaime Prades, o primeiro grafite feito no túnel da Avenida Paulista.


Fonte: Jovem Pan

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