Após esclarecimentos ao Senado, Eduardo Pazuello volta a Manaus

Pazuello disse a imunização no estado será acelerada em um trabalho conjunto com o Ministério da Defesa

O Amazonas registrou 2.445 novos casos de Covid-19 nesta sexta feira, 11, totalizando mais de 292 mil diagnósticos positivos da doença e 9.753 mortes pela doença. Nas últimas semanas, o estado tem vivido um colapso no sistema de saúde, com falta de oxigênio, mortes por asfixia, escassez de vagas e transferência de pacientes, e permanece na fase roxa, que é a classificação máxima de risco para transmissão do coronavírus. Com isso, pela terceira vez, o ministro da saúde, Eduardo Pazuello, embarcou nesta sexta para Manaus e deve ficar no estado até a próxima quarta-feira, 17. No Amazonas, ele fará reuniões com os prefeitos e com o governador Wilson Lima, vai visitar as obras das usinas de oxigênio e deve fazer a supervisão das equipes do Ministério da Saúde que prestam apoio, por exemplo, à transferência de pacientes para outros estados. Ao todo, 558 pacientes já foram transferidos para receber tratamento em outros estados.

Na quinta-feira, 10, Pazuello participou de audiência pública no Congresso Nacional, pressionado pela possibilidade de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar ações e omissões do governo na pandemia. Na ocasião, o senador do Amazonas, Omar Aziz, que teme o terceiro pico da doença, fez um apelo ao ministro. “Não é a quantidade de vacinas, se vai vir 500 mil, um milhão, dois milhões, é imunizar 70% da população o mais rápido possível. É um apelo que fazemos ao senhor e ao presidente Jair Bolsonaro“, disse. Em resposta, Pazuello disse a imunização no estado será acelerada em um trabalho conjunto com o Ministério da Defesa. “Nós vamos vacinar todos acima de 50 anos na primeira pernada acelerando, sem tirar dos estados. É apenas acelerar aqui e devolver na segunda pernada. Esse é o desenho que está se desenvolvendo há duas semanas.”


Fonte: Jovem Pan

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