Atletas e Comitê Olímpico se organizam para a reta final de preparação para as Olimpíadas

Comitê Olímpico Brasileiro espera bater o recorde de medalhas do Rio 2016

Rumo à sétima Olimpíada, Formiga não esconde o otimismo para a próxima competição, as Olimpíadas de Tóquio. Ela participou das edições de 1996, em Atlanta, 2000, em Sydney, 2004, em Atenas, 2008, em Pequim, 2012, em Londres, 2016, no Rio de Janeiro, e agora 2021, em Tóquio. Aos 43 anos, Formiga, que voltou recentemente ao país, vai atuar novamente no futebol brasileiro. Nesta terça-feira, 22, durante apresentação ao time do São Paulo, pelo qual vai jogar mais uma vez, a jogadora teceu elogios à técnica da Seleção Brasileira, Pia Sundhage. Ela disse acreditar que este ano a equipe tem ainda mais chances de conquistar o inédito ouro olímpico. “Eu estou confiante, principalmente por ver as meninas se cuidarem, por ver elas realmente quererem. Eu acho que com a técnica de altura que temos hoje, a gente tem que fazer realmente por onde. E as chances são grandes de trazer essa medalha. Independentemente do que está acontecendo hoje, eu sinto que dessa vez o ouro vem para o Brasil”, diz Formiga.

A um mês exato dos jogos olímpicos, o Brasil faz os últimos ajustes antes de embarcar rumo ao Japão. Tanto atletas quanto o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) se organizam para a reta final de uma preparação olímpica atípica, já que a pandemia exigiu mudanças e protocolos rigorosos. Paulo Wanderley Teixeira, presidente do COB, afirmou que pretende superar o número de medalhas conquistadas na edição passada. “Nós temos duas metas a atingir: a meta de número de medalhas, que foi de 19 em 2016, no Rio de Janeiro, e o número de medalhas de ouro, que foram 7. Cumprindo essas metas, ou uma delas, nós já superamos o Rio 2016”, afirma. A maior preocupação do Comitê Olímpico é com a saúde dos atletas. A meta é vacinar toda a delegação contra a Covid-19 antes de embarque. Uma equipe já está em Tóquio conferindo os preparativos para receber os competidores de acordo com os protocolos sanitários do evento e do próprio COB. Jorge Bichara, diretor de esportes do Comitê Olímpico, disse que o Brasil tem boas perspectivas para os jogos e reiterou que o COB tem dado suporte para que os atletas viagem confiantes. “É possível uma boa representação do Brasil. Ao longo dos últimos anos o desempenho das modalidades brasileiras no cenário nacional foi de relevância. Muitas conquistas ocorreram. É importante que os atletas cheguem seguros de que fizeram o melhor para representar o nosso país. A confiança é grande nessa boa representação”, afirma Bichara. Estão confirmados 272 atletas, e a expectativa é de superar o número de delegações enviadas nas Olimpíadas de Pequim, 2008. 

*Com informações da repórter Camila Yunes 


Fonte: Jovem Pan

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