Bayern, Dortmund, PSG, Porto e Ajax são contra a criação da Superliga

Lewandowski durante partida do Bayern de Munique

Os criadores da Superliga Europeia queriam reunir todos os gigantes do futebol mundial. Chegaram a fazer um slogan com 16 equipes, no qual constavam ainda Bayern de Munique, Borussia Dortmund, Paris Saint-Germain e Roma. E convidaram outros tantos. Os gigantes alemães, assim como o campeão francês, desistiram de apoiar a nova liga. Ganharam, ainda, companhia de outros grandes de outros países europeus, casos de Porto e Ajax. “Os membros do conselho foram de opinião clara na noite de domingo que rejeitam a fundação de uma Superliga. Os dois clubes alemães, Bayern e Dortmund, foram da mesma opinião em todas as discussões”, anunciou o Borussia Dortmund em suas redes sociais, revelando a decisão dos dois rivais em reunião com os demais dirigentes da Superliga.

A prova que o Bayern de Munique em nenhum momento aceitou a ideia é que seu CEO, o ex-jogador Karl-Heinz Rummenigge, vai se juntar ao Comitê Executivo da Uefa, substituindo Andrea Agnelli, presidente da Juventus e um dos idealizadores da Superliga. Ao aceitar o convite, ele deixa claro em qual lado da história o Bayern optou estar. O primeiro nome para substituir Agnelli era o de Nasser Al-Khelaifi, presidente do Paris Saint-Germain, que preferiu não aceitar. O clube francês optou não participar da Superliga mais pela parte política, já que Al-Khelaifi preside a TV Al-Jazeera, que detém os direitos de transmissão da Liga dos Campeões para o mundo árabe e também será a responsável por transmitir a Copa do Mundo do Catar.

A Federação Alemã de Futebol (DFB, na sigla em alemão) endossou a recusa dos clubes e mostrou-se totalmente contra a criação da Superliga. Em comunicado, demonstrou total apoio à Uefa. “A Federação Alemã de Futebol (DFB) assume uma posição clara contra o conceito de uma Superliga Europeia. O futebol sempre deve ter a ver com desempenho em campo. Ele decide a promoção e rebaixamento, bem como a qualificação para as respectivas competições”, informou a entidade. E foi além: “Os interesses comerciais de alguns clubes não devem levar à abolição da solidariedade e união há muito estabelecidas no futebol. Cada clube tem de decidir se pretende continuar a fazer parte da estrutura geral harmoniosa e organizada do futebol, ou seguir os seus interesses egoístas longe da Uefa e das associações nacionais de futebol”.


Fonte: Jovem Pan

Comentários