O presidente Jair Bolsonaro sancionou a privatização do metrô de Belo Horizonte, capital mineira, nesta quinta-feira, 30. O evento aconteceu na sede administrativa do governo do Estado de Minas Gerais. O chefe do Executivo, o ministro da Ciência, Tecnologia e Informação, Marcos Pontes, e o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, foram recebidos pelo governador Romeu Zema, que fez o anúncio do investimento bilionário no metrô da capital do Estado. O projeto de lei que prevê abertura de crédito especial foi aprovado pelos senadores e deputados na segunda-feira, 27, em sessão conjunta no Congresso Nacional. “O que nós estamos falando hoje é uma lei que está sendo sancionada e garante R$ 2,8 bilhões do governo federal que serão complementados com R$ 428 milhões do Estado”, disse Zema. Durante discurso no evento, Bolsonaro enfrentou manifestações de opositores ao governo e uma mulher chegou a invadir a área de acesso para convidados. Com os gritos de protestos, o presidente interrompeu o pronunciamento.
“Isso é bom que aconteça. Não vou ofender essa senhora que proferiu essas palavras que ninguém entendeu. Diz um velho ditado que quem até os 30 anos não foi de esquerda não tem coração. Quem depois dos 30 anos continua na esquerda não tem cérebro”, afirmou após o episódio. Além da obra do metrô, foi lançada pedra fundamental do Centro Nacional de Vacinas, fruto da parceria entre o Ministério de Ciência, Tecnologia e Informação e a Universidade de Minas Gerais. O CN Vacinas conta com R$ 50 milhões do ministério e R$ 30 milhões de Minas Gerais. Na ocasião, o ministro Marcos Pontes destacou a independência do Brasil para a produção de imunizantes a partir do próximo ano. “Nós, agora, teremos condições de produzir no país a tecnologia de vacina, o insumo farmacêutico e a distribuição, que já fazemos bem. Isso vai ser aqui, em Minas Gerais.”
Fonte: Jovem Pan