Bombardeio à Síria representa postura de intervenção do governo Biden, avalia especialista

Segundo Furriela, a postura de Joe Biden será mais de intervenção militar do que de negociação

O ataque do governo norte-americano a bases de milícias na Síria, ocorrido nesta quinta-feira, 25, representa uma  postura de intervenção dos Estados Unidos com aos conflitos no Oriente Médio. A avaliação é do coordenador do curso de relações internacionais da FMU, Manuel Furriela. Para o especialista, o governo de Joe Biden deve responder de forma diferente a possíveis ataques que acontecem em alvos ocidentais liderados pelo país, assim como em relação com à Rússia. “A Rússia tem interesses divergentes no que compete questões envolvendo o Iraque, no que compete país vizinho e a Síria. O interesses americanos e russos nunca foram os meses. Agora, o recado está claro e vai ser a mesma linha adotada pelo Obama, de demonstrar que a posição dos países ocidentais em questões que envolvam a região serão respostas claras, indicadores claros de apoio aos seus aliados, grupos que tem interesse convergentes naquela região do oriente médio.”

Manuel Furriela considera que as tentativas de interferência do Irã “não serão bem aceitas pelos Estados Unidos”. Segundo o especialista, é evidente a necessidade de um acordo nuclear, embora as tratativas tenham que ser diferentes do que anteriormente foi firmado por Barack Obama. “Há necessidade de um acordo, o exemplo claro é a Coreia do Norte. Efetivamente, a Coeria do Norte tem armamentos nucleares e continua desenvolvendo para usar os artefatos nucleares. Não se pode deixar que o Irã chegue em um ponto desse, o Ira está desenvolvendo armamento nuclear que sabemos ter tecnologia muito atrasada. Mas, cada dia, ela avança mais. Precisa conter [o desenvolvimento nuclear] para daqui alguns anos não chegue mais um problema, ainda mais no Oriente Médio”, avalia em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan.


Fonte: Jovem Pan

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