Buracos na rua, problema que atormenta quem vive em São Paulo. Os donos de automóvel dizem que na capital paulista a situação está bem difícil e arriscada. Quem utiliza ônibus reclama dos solavancos que deixam a viagem desconfortável. Os motoqueiros e até ciclistas temem quedas por causa das ruas esburacadas. Em época de chuvas, então, parece que o número e tamanho dos buracos aumenta sem parar. Segundo dados da Secretaria de Inovação e Tecnologia da Prefeitura de São Paulo, de janeiro a setembro de 2021 foram feitos mais de 102.900 pedidos de tapa buraco, o que corresponde, em média, a quase 400 solicitações por dia.
Em um cruzamento entre a rua Veridiana e a rua Frederico Abranches, no bairro de Santa Cecília, um buraco na via têm atrapalhado a vida da população. Motoristas que passaram por lá tentam desviar para evitar qualquer prejuízo. Segundo pessoas que estão diariamente no local, o buraco está ali há um bom tempo, cerca de um ano, e tem crescido com o passar dos meses. Isaías Lopes é taxista e tem um ponto bem próximo ao local. Ele diz que já tentou contato com as autoridades várias vezes e que até agora nada foi resolvido. “Não só eu, como os outros taxistas já ligaram para a prefeitura reclamando e já teve pessoas deficientes caindo no buraco, é ambulância que passa aqui, viatura, carro da CET, todo mundo passa, mas ninguém toma nenhuma atitude”, reclama. A situação não é complicada apenas para os motoristas e motoqueiros, mas também para as pessoas que passam a pé. Isso porque o buraco fica bem ao lado de uma faixa de pedestres.
A comerciante Eliane Fernandes se diz indignada com a situação, não só do buraco, que atrapalha o deslocamento da população, mas também com a condição das calçadas, e lembra que, por ali, passam muitos idosos e cadeirantes. “Aqui é acesso de vários hospitais e muitas pessoas de idade, com deficiência, com dificuldade de mobilidade. As pessoas reclamam que não conseguem passar porque o buraco é profundo, quando chove, enche de água e a pessoa não vê. Precisa, urgentemente de uma reforma”, diz.
Fonte: Jovem Pan