Com Pazuello de saída, Bolsonaro se reúne com a cardiologista Ludhmila Hajjar

A cardiologista Ludhmila Abraha?o Hajjar está cotada para assumir o Ministério da Saúde

O governo federal ainda não anunciou a demissão do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, mas já procura um novo nome para a pasta. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se encontrou neste domingo, 14, em Brasília, com a cardiologista Ludhmila Abrahão Hajjar, coordenadora de cardio-oncologia do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. A indicação tem o aval do Centrão. O deputado federal Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, deixou claro em uma rede social que aprova a substituição no ministério. O parlamentar teve reunião com Bolsonaro no sábado, 13, para falar sobre a troca ministerial

“Coloquei os atributos necessários para o bom desempenho à frente da pandemia: capacidade técnica e de diálogo político com os inúmeros entes federativos e instâncias técnicas. São exatamente as qualidades que enxergo na doutora Ludhmila”, falou Lira. “Espero e torço para que, caso nomeada ministra da Saúde, consiga desempenhar bem as novas funções. Pelo bem do país e do povo brasileiro, nesta hora de enorme apreensão e gravidade. Como ministra, se confirmada, estarei à inteira disposição.”

A situação de Pazuello ficou delicada nas últimas semanas, com o agravamento da pandemia no Brasil e as seguidas retificações no cronograma de vacinação. Nesta semana, o país cruzou a linha dos 2 mil mortos por dia. Especialistas acreditam que chegará a 3 mil nas próximas semanas. Além disso, o “Ficou insustentável”, disse à Jovem Pan, sob reserva, um deputado do PP, partido de Lira. O governo pretende colocar alguém da área da saúde para reestabelecer a credibilidade no combate à Covid-19. A bola da vez é extremamente crítica à atuação do general do Exército no ministério. “Não era nunca para estarmos em crescimento do número de doentes mortos sendo que o mundo todo demonstra uma queda. O Brasil está fazendo tudo errado e está pagando um preço por isso”, disse Ludhmila em entrevista ao jornal “Opção”, de Anápolis, publicada neste mês. A médica é professora de cardiologia na Universidade de São Paulo (USP), diretora de Tecnologia e Inovac?a?o da Sociedade Brasileira de Cardiologia e médica cardio-oncologista no Instiuto do Coração (InCor).


Fonte: Jovem Pan

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