Convocada pela CPI da Covid-19, a médica oncologista e imunologista Nise Yamaguchi prestou esclarecimentos à comissão nesta terça-feira, 1º. Ela é acusada de integrar o chamado “gabinete paralelo”, que teria aconselhado o governo federal em assuntos relacionados à pandemia. Além disso, a médica é suspeita de ter pedido a alteração da bula da cloroquina por decreto. Durante o depoimento, Nise afirmou que sua defesa pelo “tratamento precoce” é “baseada em ciência”. Entusiasta dos efeitos de remédios como a cloroquina e a ivermectina, ela disse ainda que cientistas podem discordar sobre formas de tratamento, mas que não podem ser impedidos de “expressarem sua opinião”.
Durante a participação no programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta terça-feira, o comentarista Rodrigo Constantino considerou que a CPI chegou ao seu “ápice” enquanto interrogava Nise Yamaguchi. “A patética e circense CPI atingiu seu ápice hoje. O ápice do absurdo e da canalhice. As únicas palavras que podem descrever o dia de hoje é nojo, asco e revolta. O mais revoltante de tudo é que este circo é custeado com nossos impostos. Hoje vimos vagabundos de um lado e profissionais sérios, que lutam para salvar vidas, de outro lado. Trata-se de um show de horrores”, disse. O comentarista também analisou as acusações de que Nise, diretora do Instituto Avanços em Medicina, teria feito parte de um suposto “gabinete paralelo”. “O tal do gabinete paralelo não passa de uma criação da esquerda, assim como o gabinete do ódio. O que estamos vendo na CPI é o gabinete paralelo do lulismo, que tenta fazer campanha eleitoral às custas de humilhar, intimidar e tentar desqualificar uma profissional séria”. Concluindo sua analise, Constantino reforçou que a CPI “chegou ao limite”. “É algo revoltante de acompanhar, isso chegou ao limite. Apesar disso, este circo é uma estratégia genial que Bolsonaro encontrou para ser reeleito. Se ele tem um cabo eleitoral de peso, este cabo é a CPI da Covid-19 porque, com essa oposição, ele está eleito.”
Confira a íntegra da edição do programa 3 em 1 desta terça-feira, 1º:
Fonte: Jovem Pan