Defesa de impeachment de Bolsonaro não é consenso entre partidos

As reações aos protestos de terça-feira, 7, dominaram as discussões do plenário da Câmara. A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann, criticou a postura de do presidente da Casa, Arthur Lira, diante das declarações recentes do presidente Jair Bolsonaro e defendeu a abertura de um processo de impeachment. “Hoje, o presidente do Supremo, Luiz Fux, colocou o problema: a política do caos e o crime da responsabilidade. Cabe à Vossa Excelência, como presidente desta Casa, tomar as providências devidas, sob temor das próxima ofensiva bolsonarista ser o fechamento da Casa que preside”, afirmou. Ao mesmo tempo, o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) começou a discutir sobre eventuais crimes de responsabilidade de Bolsonaro cometidos nos atos do 7 de setembro, o que poderia levar a um pedido de afastamento. A direção da sigla decidiu por unanimidade que fará oposição ao governo federal.

Integrante da executiva tucana, o senador José Aníbal ressaltou, no entanto, que o partido continuará a favor das reformas. “Não tem reformas a serem votadas por esse governo. O que eles chamaram de reforma tributária é uma piada, é uma mudança no Imposto de Renda. O que fizeram como reforma política foi voltar as coligações partidárias, o que é um retrocesso. Quando tiverem propostas de reformas para valer, o PSDB sempre foi um partido reformista, vai estudá-las, analisá-las e contribuir para que sejam aprovadas.”


Fonte: Jovem Pan

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