Doria solicita ao governo federal implementação imediata de passaporte da vacina para entrada de viajantes

A adoção do passaporte de vacina também é uma recomendação da Anvisa

O governador João Doria (PSDB) anunciou nesta quarta-feira, 8, durante coletiva de imprensa, que o Estado enviou um ofício ao Ministério da Saúde solicitando a implementação imediata do passaporte da vacina contra a Covid-19 para entrada de viajantes ao País. Segundo o governador, iniciativa foi validada pelo Comitê Científico do Estado. “A iniciativa é validada pelo Comitê de Saúde do Estado e é um procedimento equivalente ao que outros países tem feito. Esta é a forma correta de agir, de prevenir e de estabelecer procedimentos que a Saúde recomenda, não que a ideologia ou a vontade pessoal observa”, criticou Doria sobre a decisão da pasta, divulgada na terça-feira, 7. Em anúncio à imprensa, o governo federal preferiu não levar adiante a sugestão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de exigir o comprovante de vacinação para viajantes e anunciou apenas uma quarentena obrigatória de cinco dias para turistas não imunizados contra a doença.

“Nós temos o maior porto da América Latina e o maior aeroporto da América do Sul. São Paulo é, portanto, a principal porta de entrada de estrangeiros no país, recebendo dois terço de todos os voos internacionais que chegam ao Brasil. A medida foi corretamente recomendada pela Anvisa. Não há razão para o Governo Federal negar ou não avançar no passaporte vacinal, exceto se por razão política ou razão ideológica, porque razão de saúde, não há”, frisou, mais uma vez, o governador. O Estado tem três dos aeroportos mais movimentados do país – Cumbica, Viracopos e Congonhas –, e recebe um terço dos voos caseiros e dois terços do total de voos internacionais do Brasil. “Nós precisamos de medida de controle de acesso de viajantes que para cá acabam ingressando, com a exigência de comprovação de vacinação completa, assim como a necessidade, lá na origem, de realização das testagens. Só desta maneira podemos fazer um controle adequado das nossas fronteiras, impedindo que haja ingresso de novas variantes”, disse o secretário municipal de Saúde, Jean Gorinchteyn.


Fonte: Jovem Pan

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